sexta-feira, 8 de maio de 2009

Diário de Bordo: 15/04/2009

Nessa ocasião não houve aula em virtude de uma reunião sobre questões relaciondas ao Estágio presentes nas licenciaturas, a mesma aconteceu no Centro Administrativo de Caicó, localizado na avenida Coronel Martiniano, Centro.
Estavam presentes o Dr. Arnor, professor asociado da UFRN, juntamente com o diretor do CERES: Clóvis Almeida e seu vice diretor: Douglas, a Coordenadora do Curso de Pegagogia: Grinaura Medeiros e demais professores e alunos do CERES.

Diário de Bordo: 08/04/2009

Pauta da aula:

  • Orientações sobre a construção da Resenha crítica:
Modelo padrão da Resenha exposto no quadro, requisitado pela professora á título de orientação, o qual continha todas as informações técnicas.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Diário de Bordo: 01/04/2009

Em virtude da Reunião sobre as regras de Estágio que aconteceu no auditório do DESE, ministrado pela Coordenadora do Curso de Pedagogia, não houve aula pois toda a turma se fez presente a esta convocação por parte da coordenação do curso.

Diário de Bordo: 25/03/2009

Pauta: Debate com a turma acerca do Livro Preconceito Linguístico
  • 1º Momento: Exposição de idéias dos grupos de estudos;
  • 2º Momento: Encaminhamentos

O nosso grupo abordou o tópico sobre Mudança de Atitude e expomos a questão da auto-estima linguística e que devemos deixar de lado "essa história" de que brasileiro não sabe falar português e que a língua em si é muito difícil, que habitantes da zona rural, como também de outras classes sociais menos favorecidas falam errado. Nesse sentido cabe ao professor coibir esses estigmas que vão sendo reproduzidos pela sociedade, assim a obra de Marcos Bagno postula que o docente deve adotar uma nova postura de reflexão mediante a busca de ler, criar e desenvolver seus projetos, pesquisas, enfim de se atualizar com vistas a melhorar ainda mais sua prática pedagógica ou seja, em vez de reproduzir o professor deve produzir seus próprios conhecimentos sobra a gramática instigando os alunos adequar as diversas formas do uso da lingua portuguesa de forma competente e eficaz.

Diário de bordo II 11/03/2009

Pauta da Aula:
Início da discussão explanada pela professora sob o recurso metodolígico do data show acerca do livro de Marcos Bagno intitulado Preconceito Linguistico, no qual o mesmo defende a idéia de que o homem é um ser social e político e que portanto a língua também é um ato social e político.
Principais pontos elencados na discussão:
  • As referências linguísticas são na verdade frutos de conflitos sociais, educacionais, econômicos, culturais etc...
  • Objetivo do autor: Retirar as traves que obscurece a mente humana com relaçãoa língua portuguesa;
  • Que a língua seja vista do ponto de vista da funcionalidade;
  • O autor aborda as nuances da língua dentro de uma mesmaregião, como também em outras regiões. dependendo da oportunidade educacional que este possua;
  • Exposição dos 8 mitos presentes no Livro que são:
  • I - "A língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente";
  • II- "Brasileiro não sabe português / Só em Portugual se fala bem português";
  • III - "POrtuguês é muito difícil" ;
  • IV -" As pessoas sem instrução falam tudo errrado";
  • V - "O lugar onde melhor se fala português no Brasil é o Maranhão";
  • VI - "O certo é falar assim porque se escreve assim ";
  • VII - "É preciso saber gramática para falar e escrever bem";
  • VIII - " O domínio da norma culta é um instrumento de ascensão social"

Terminamoa a aula com o direcionamento de socializar as discussões em grupos para o próximo encontro.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Resenha do Livro:Linguagem e Escola - Uma Perspectiva Social.

Soares, Magda. Linguagem e Escola – uma perspectiva social. 17ª Ed.São Paulo:Ática,2002,85 páginas.

Francimari de Medeiros Silva
Ingrid Huane Saldanha ¹

Magda Soares é doutora em Educação e licenciada em Letras pela USP, já publicou algumas obras, tais como: O ensino da Língua Portuguesa e Literatura Brasileira (2º grau, questões metodológicas,MEC 1981) ,Um olhar sobre o livro didático,Letramento: em três gêneros; e, a presente obra em foco,todas estas, foram de grande contribuição para a Educação; principalmente no que diz respeito á Linguagem e ao ensino de Língua Portuguesa.

Em sua obra “Linguagem e Escola – uma perspectiva social, Magda Soares, respaldada numa visão Política-ideológica deixa claro o propósito do seu trabalho; o qual pretende analisar, de forma crítica, as relações de implicação entre linguagem, escola e sociedade.Tendo como principal foco de interesse a compreensão dos problemas concernentes ao ensino da língua materna na educação das camadas populares.Busca à luz da Sociologia promover o entendimento de tais relações, considerando especialmente a realidade da sociedade estratificada do Brasil e suas discrepâncias.Assim,o livro recorre a argumentos bem fundamentados,procurando desvelar conceitos; articulando e integrando teorias originarias da Sociologia. Traz ainda um aspecto enriquecedor; que é um vocabulário crítico e uma bibliografia comentada. Seguindo este propósito, a autora, para explicar o problema decorrente do fracasso escolar, apresenta no capitulo dois três teorias; a saber:a ideologia do dom,a ideologia da deficiência cultural e a ideologia das deficiências culturais, com base no que diz as mesmas, aborda o papel que a linguagem desempenha nessas explicações e no que apregoa essas ideologias nos capítulos seguintes.
Assim, no capitulo três, é apresentado e discutido o conceito de “deficiência Lingüística” fazendo um apanhado histórico de sua origem bem como seus efeitos sobre a educação e a escola; remete a involuntária contribuição do sociólogo inglês Basil Bernstein face a esta teoria.”Segundo a lógica da teoria da deficiência cultural,o déficit lingüístico é atribuído á pobreza do contexto lingüístico em que se insere a criança, particularmente no ambiente familiar.”(p.21)Em suma: para a teoria da carência cultural,crianças das camadas populares,ao contrário das classes favorecidas,apresentam um déficit linguístico, resultado da privação lingüística de que são vítimas no contexto cultural em que vivem(...)”(p.21)
Por sua vez, no capítulo quatro, a autora, contestará o referido conceito embasada nos estudos e pesquisas de sociolinguístas, onde ressalta a contribuição de Labov na desmistificação dessa teoria, que comprovam a existência de variáveis lingüísticas,mas negam a deficiência ou inferioridade de uma variável em relação a outras.
Já no capítulo cinco ilustra os conceitos de “deficiência lingüística” e de “diferenças lingüísticas” os quais são apresentados na perspectiva de uma Sociologia da Línguagem, que aponta a sociedade capitalista como responsável pela transformação de diferenças em deficiências na escola por razões político-ideologicas.Com base em Bourdieu e Passeron (...) a função da escola tem sido precisamente esta: manter e perpetuar a estrutura social,suas desigualdades e os privilégios que confere a uns em detrimento de outros, e não, como se apregoa, no discurso de cunho democrático que é promover a igualdade social e a superação das discriminações e da marginalização.”(p.54)
Finalmente, no capítulo seis retomará e criticará as funções que á escola têm sido atribuídas no quadro dos conceitos de “deficiências” e de “diferenças”, assim, baseada em explicações contundentes, a autora procura encetar caminhos para que possam ser encontradas respostas ás perguntas do tipo:como podem ser trabalhadas as relações entre linguagem,educação e classe social,numa escola que se proponha a estar a serviço das camadas populares? ou quem sabe:que papel têm essas relações na definição de metodologias adequadas ao ensino da língua materna?


Portanto, a linguagem desse livro é bastante clara e por isso acessível; os assuntos abordados são pertinentes, bem fundamentados; aportando-se em teorias Sociais que nos permitem compreender de forma genérica e específica o fracasso da aprendizagem da Língua materna bem como tomar conhecimento dos fatores que explicam a “crise da linguagem,” constatada nos últimos anos. Sendo assim, esta obra se faz recomendável á todos os professores e acadêmicos de cursos da área de Educação; sobretudo, pela importância de um objetivo singular,que é desnudar a verdadeira função da escola como organismo de manutenção da hegemonia das classes dominantes, com isso nos possibilita uma tomada de consciência sobre a realidade de tal problemática e nos propõe uma práxis comprometida com a transformação socioeducativa; face a fundamentação de um ensino da Língua materna realmente competente e sempre com vistas á essa transformação social.



¹ Graduandas do Curso de Pedagogia UFRN

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Diário de Bordo: Aula II

Na segunda aula da disciplina a Profa. mediou uma discussão acerca do livro: Preconceito Linguístico que tem como autor Marcos Bagno, expondo sl

Pedagogia: Diário de Bordo Aula I

A primeira aula da disciplina: Prática de Ensino em Metodologia da Língua Portuguesa (ESE 0247) aconteceu no dia 04/03/2009 às 07h da manhã na sala A7 na UFRN, Campus de Caicó,onde a Profa. Ms. Hercília explanou o Plano da disciplina abordando a ementa,conteúdos pragmáticos, metodologia ,avaliação e bibliografia da referida, desde já explicitando as tarefas a serem cumpridas durante o semestre 2009.1.